Sony Playstation 3 Slim

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

review CoD :BlaCk OpS 2


Explosões, drama e um vilão marcante são fatos que prendem o jogador no modo campanha de Call of Duty: Black Ops II. História escrita por David S. Goyer, se passa na maior parte em um futuro próximo, mais precisamente em 2025. Onde tentam parar o vilão Raul Menendez que está liderando uma facção chamada de “Cordis Die”


Enredo

Por se tratar de uma sequência direta de Black Ops (1), o jogo se passa em 2 linhas de tempo, década de 80 e 2025. Começamos com o protagonista David Mason, junto a Harper e seu time invadindo a casa do Sargento Frank Woods onde nos é revelado como Woods sobreviveu aos acontecimentos do jogo anterior. Dai pra frente, só vamos descobrindo como Menendez se tornou esse vilão que conhecemos e quais os planos dele junto a Cordis Die para os ataques aos Estados Unidos.
Mas não deixe que minha pobreza de detalhes na sinopse da campanha te deixe pensando que o jogo é fraco. Muito pelo contrário, dos jogos de FPS dos dias de hoje, poucos me envolveram tanto com a história quanto esse. Comecei a jogar a 2ª missão as 14Hrs e parei apenas as 22:30 com o jogo terminado, que na minha opinião, é a melhor história de um Call of Duty, que pela 1ª vez na franquia nos da a chance de fazer escolhas que alteram de algum modo o final do jogo. Nada de mudanças radicais, mas detalhes que fazem a diferença e te dão vontade de jogar novamente para saber como seria com a 2ª alternativa.

Jogabilidade

A jogabilidade flui muito bem, assim como todos os outros CoDs, porém é a 1ª vez que podemos criar nossa classe antes de cada missão. Assim como no modo multiplayer, nós podemos escolher nossa arma principal, seus attachments (anexos), camuflagem (que inclusive liberamos até a camo gold para usarmos durante a campanha), secundária, granadas e perk. Isso pode não ser uma grande inovação, mas deixa cada um escolher seu estilo de jogo para cada missão.

Dublagem

Tivemos a dublagem em PT-BR, joguei ele inteiro dublado e posso dizer que a dublagem até que está boa, claro, não está com tantas emoções quanto a dublagem original, mas não é nada que estrague sua imersão no jogo. Mas também, vi em uma entrevista do Guilherme Gamer com o Carlos Seidl (Dublador do Harper) em que ele dizia que os dubladores não tinham acesso as imagens do que acontecia na cena, apenas ouviam as vozes originais e faziam as deles por cima, que por conta disso temos falta de sincronia entre os lábios dos personagens e as vozes dos dubladores. Mas apesar de tudo ainda acho que a dublagem está boa, não excelente mas também não ruim.

Menendez

Com toda certeza, Raul Menendez é quem movimenta toda essa história, o personagem é um grande…  Filho da P#!@ e isso lhe dá carisma suficiente para movimentar vários fórums e concorrer a personagem do ano da VGA.
Ao jogar, você quer realmente matar Menendez a todo custo e tenta isso em todas as oportunidades que tem.[SPOILER] E duvido muito que no final alguém tenha escolhido capturar Raul ao invés de meter a bala em sua cabeça.[/SPOILER]
Raul é que te faz jogar o jogo inteiro esperando a próxima cutscene e saber quando vai ter uma nova chance de encará-lo e poder enfim mata-lo.

Pontos ruins

Strike Force Missions

As Missões Strike Force são missões opcionais para o player poder defender bases, satélites ou até matar líderes dos terroristas. Nelas você pode tomar um controle geral do mapa e controlar tudo por cima, ser um membro da infantaria ou até controlar um CLAW diretamente, mas caso queira comandar tudo por cima você irá aos nervos com a inteligência artificial do jogo que, não veem inimigos chegando pela frente, o CLAW fica girando em torno dos inimigos enquanto mata poucos e muitas vezes você assiste a morte inteira do esquadrão por dragonfires inimigos que ficam poucos metros acima da cabeça do time que ficam apenas observando e tomando dano, mesmo com você quase explodindo o botão para mandá-los atacar os drones.
A única forma de passar por essas missões é tomando controle de alguém da infantaria e comandar para que te sigam para as posições e enquanto eles destraem os inimigos você aproveita para fazer a limpa.

Engine

Infelizmente CoD usa a mesma engine todos os anos, que foi originalmente usada no CoD 4: Modern Warfare (2007). Claro que recebe suas melhorias a cada ano, mas não são suficientes para esconder a engine ultrapassada. Em algumas partes, ainda que poucas, você consegue se surpreender com alguma coisa bonita na tela ou se impressiona com a quantidade de drones no céu em certas missões. Ainda que CoD não seja um jogo feio, ja está na hora de trocar esse motor gráfico.

Considerações finais

Ainda que tenha seus problemas, ao escrever esse review me lembrei  muito mais das coisas boas do que as ruins e mesmo lembrando das ruins, não foi o bastante para me fazer esquecer cenas marcantes de gameplay e cutscenes, e felizmente o jogo não nos deixar passar por nenhuma missão entediante, dosando muito bem seus momentos no controle do personagem.

Minha nota final é: 8.8 de 10
IMAGENS:VARIOS SITES,PELO GOOGLE IMAGES,POR JOSEH MASTER

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